É o dono de todas as encruzilhadas e caminhos, é o homem da rua, quem guarda a porta e o portão de nossas casas, quem tranca, destranca e movimenta os mercados, os negócios, etc. É quem detém a chave que tudo abre e tudo fecha. A importância de Bará é fundamental, uma vez que ele possui o privilégio de receber todas as oferendas e obrigações em primeiro lugar. Nenhuma obrigação ou matança deve ser feita sem primeiro saudar a Bará. Mensageiro dos Orixás, é também conhecido por Exú, fazendo a comunicação entre os homens e os Deuses africanos.
Sua saudação é Alupo ou Lálupo.
Ogum é o Deus da guerra. Orixá de demanda, é representado sempre impunhando sua espada. Protetor dos trabalhadores, é dono de todas as ferramentas de trabalho. Senhor dos metais, domina o aço, o ferro e tudo o que neles é forjado. Irmão de Bará, também é dono dos caminhos, das estradas, dos trilhos de ferro por onde passam os trens. Protege a porta das entradas das casas e templos. É senhor dos exércitos, das armas de corte e das armas bélicas. Protetor da polícia, dos soldados, militares, ferreiros e agricultores.
Sua saudação é Ogunhê.


Orixá dos ventos, dos raios e tempestades. Também guerreira, possui uma espada ou sabre como símbolo de guerra. É a única Orixá capaz de dominar os Eguns (Espíritos dos Mortos). Segundo a lenda, foi uma das esposas de Xangô. É irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.
Sua saudação é Epaêio.
Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo. É um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém, justiceiro. Costuma-se dizer que Xangô castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é a machada de dois gumes, ou machada dupla e a balança, símbolo da justiça. Tudo que se refere a estudos, à justiça, demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertence a Xangô. Deus do Oyó, marido de Oyá, Oxum e Obá.
Sua saudação é Kaô Cabecile.
São Deuses da caça e, portanto, os protetores dos caçadores. Orixás da fartura, têm como ferramentas ou símbolos o arco e a flecha, o bodoque e outras ferramentas de caça. Seu reinos são as matas e as florestas. Sua saudação é Okê-Okebamo ou Okebambo.
Ossanha é o Orixá das plantas medicinais e litúrgicas. É fundamental sua importância porque detém o reino e poder das plantas e folhas, matérias-primas do mieró, imprescindível nos rituais e obrigações de cabeça e assentamento de todos Orixás. É Ossanha quem detém o segredo de todas as folhas, e assim a cura de todas as doenças. Também a ele pertencem os ossos, nervos e músculos. As pessoas com defeitos físicos nas pernas e pés, ou que não possuem uma das pernas, quase sempre estão ligadas de alguma forma a esse Orixá, pois ele se apresenta sem uma das pernas, seja simbolicamente, sincreticamente, assim como em transe. Dança sempre com uma das pernas encolhidas como se não a possuísse.
Sua saudação é Eu-eu ou Ewè.
Deusa do Rio Níger, na África. Foi terceira mulher de Xangô. Embora feminina, é uma Orixá temida, forte, enérgica, ligada às demandas e considerada mais forte que muitos Orixás masculinos. Conforme conta a lenda, Obá não possuía uma das orelhas. Ela mesma a teria cortado para oferecer como comida especial a Xangô, que é claro, ficou enfurecido e recusou. A sugestão do prato foi dada por Oxum, que pregou uma peça em Obá, dizendo que aquela era a comida que o Deus do trovão mais adorava e que assim conquistaria o seu amor.
Sua saudação é Echó.


Deus da peste, da varíola e das doenças contagiosas, também é considerado o médico do espírito e da matéria. Seu axé pode curar todas as doenças de pele, feridas, chagas e etc. Seu símbolo é a vassoura de tecido com todas as cores, ou de palha da costa, cujo poder pode expulsar e varrer os eguns e espíritos perturbadores.
Sua saudação é Abáo.
Orixá que possui o nome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Igebú. Segunda mulher de Xangô, Deusa do ouro, da riqueza e do amor. À Oxum pertence o ventre da mulher. É ela que controla a fecundidade e, por isso, as crianças lhe pertencem. Dona dos rios e cachoeiras, gosta de flores, perfumes, colares, jóias, brincos de ouro e tudo que se relacione com a vaidade.
Sua saidação é Iê-iêu.
Deusa da nação de Egbá, nação esta Iorubá onde existe o rio Yemojá. No Brasil, rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada, é tida como mãe de quase todos Orixás. Por isso, a ela também pertence a fecundidade. Em todos os cantos de nossa terra, no dia 2 de fevereiro, ou na entrada no Novo Ano, fazem-se procissões à grande Mãe Iemanjá. O maior número de adeptos reunidos num só dia reverenciando o mesmo Orixá. Iemanjá é a dona do pensamento, onde estão escondidos os mais profundos segredos dos seres humanos. É a protetora dos pescadores e jangadeiros, e por esse motivo, também está ligada à fartura que vêm das águas.
Sua saudação é Ômyo.
Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteon Africano. Simboliza a paz e o pai maior nas nossas nações na Religião Africana. Tem diversas representações, como velho ou moço. É calmo, sereno, pacificador; é o criador, portanto, respeitado por todos os Orixás e por todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que tudo vêem.
Sua saudação é Epaô, Epa Babá.
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